quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Começa quando o objeto de afeto concede a você uma dose alucinogênica de algo que você nunca admitiu querer, uma massa emocional de amor e excitação. Logo você começa a querer essa atenção como um drogado. Quando não lhe dão, você fica doente, louco e fica com raiva da "traficante" que lhe deu esse vício, mas agora se recusa a lhe dar. Filha da mãe, ela dava aquilo de graça. No próximo estágio, você está magro, tremendo por aí, vendendo a alma só para provar daquilo mais uma vez. Agora, o objeto de adoração evita você. Ela olha para você como se não o conhecesse. A ironia é que você não pode culpá-la. Está acabado, nem você se reconhece. Agora chegou ao destino final da paixão tola: A completa desvalorização de si mesmo.

Um comentário:

  1. Há quanto não passo por aqui... Tem gente apaixonada?? Sabe que gostei de sua descrição?? E confesso, já senti, passei e sobrevivi a isso! Bom, estamos em dezembro, que tal escrever algo sobre este mês, onde o mais normal dos normais se vê absolutamente alucinado? Não dá pra entender...
    Beijo! Krystal

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