segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A vida vazia guia
aquela que nunca via
a saudosa aurora
de algum olhar.

A morte ria
esperando na esquina
naquele dia
que o fim chegará

Nem Deus, Nem Zeus,
ou qualquer um eus
que saiba que os meus
foram seus um dia.

A verdade da vida
é que ela limita
os sonhos que visam
a amor dos labios seus.

A verdade da vida
é que ele castiga
toda nova e velha ferida
que ela escreveu.

Eu morro de suas palavras,
Meu ultimo suspiro é o seu ponto final.
A sua assinatura é o meu caixão.
E o seu desprezo, o Adeus.

Só mais um devaneio poético.